segunda-feira, 26 de abril de 2010

A IGREJA DAS LÂMPADAS





A IGREJA DAS LÂMPADAS



Já era noitinha quando uma estrangeira chegou a uma pequena vila européia, ao sul da França. Era uma vila escondida entre as montanhas, bem afastada dos lugares visitados pelos turistas. Assim que ela conseguiu arrumar a bagagem na pequena hospedaria, saiu a dar uma volta pelos arredores. Andou pelas ruas estreitas até que, chegando a uma curva, viu um caminho estreito, porém lindo, que ia dar no alto de uma montanha.

A visitante tomou aquele caminho e chegou a uma pequena capela de paredes cobertas de trepadeiras. A porta aberta, convidava a entrar. A visitante entrou, sentou-se por alguns minutos e se pôs a meditar.

Um sentimento de paz enchia o ambiente e invadia o coração da visitante. Com a cabeça baixa, em oração, ela pensou nas muitas gerações que possivelmente já teriam adorado a Deus naquele mesmo lugar. Sentiu-se, então, ligada àqueles que por ali passaram e adoraram ao Senhor.

Ao levantar a cabeça, notou qualquer coisa diferente atrás de cada banco. Reparando melhor, viu que eram bocais de lâmpadas. Mas não viu lâmpada em lugar algum. Ergueu os olhos para o teto. Lá também não havia lâmpadas. Ficou impressionada, mas não disse nada. Voltou para a hospedaria muito intrigada com o mistério daquela capela sem lâmpadas.

O Sol já ia desaparecendo no horizonte quando ela alcançou a estalagem. Chegando ao quarto, ouviu um rumor de vozes que parecia vir de fora. Correu à janela para ver o que estava acontecendo. E o que ela viu deixou-a mais intrigada: Na praça em frente, muitos homens, mulheres e crianças estavam reunidos e, à medida que tocavam os sinos da capela mais e mais, aquele grupo, silencioso e reverente, tomara o caminho da capela. Cada um levava na mão alguma coisa parecida com uma lâmpada.

A visitante seguiu o grupo. Entraram na capela e baixaram as cabeças em oração. Quando ela levantou a cabeça, sua admiração não teve limites: a Igreja já estava toda iluminada e seus olhos agora podiam ler as palavras escritas no altar: "Vós sois a luz do mundo." A luz dos adoradores, o pregador leu as Escrituras e depois fez uma linda oração: - Ó Tu que és a Luz do mundo, permite que hoje reflitamos o brilho da Tua luz sobre aqueles que nos cercam, e que de tal maneira brilhe a nossa luz diante deles que eles glorifiquem a Ti. Pedimos-Te por amor dAquele que disse: "Vós sois a luz do mundo." "Amém".

Ao sair, a visitante pediu explicação sobre tudo aquilo. Foi então que lhe contaram a seguinte história:

Havia um duque que morava num país distante. Ele tinha 10 filhas, lindas e prendadas. Com tristeza ele consentia no casamento de cada uma delas. Finalmente todas se casaram. Anualmente, por ocasião do Natal, elas vinham visitar o pai.

Passaram-se os anos, e o velho duque começou a pensar no que poderia deixar às filhas como recordação. Depois de pensar muito, resolveu construir uma igreja na qual os homens sentissem realmente o desejo de adorar a Deus. Fez planos e acompanhou com grande interesse a construção.

Um dia, quando a Igreja já estava pronta, o velho duque chamou uma de suas filhas para ver a obra. A jovem ficou encantada com tudo aquilo que estava vendo. Depois de olhar tudo, exclamou: "Mas papai, onde estão as lâmpadas?" O velho duque sorriu misteriosamente e disse: "Aí é que está o segredo; há lugares para colocar lâmpadas, mas estas serão colocadas pelos próprios adoradores, em seus respectivos lugares. Assim, alguns lugares da casa de Deus estarão escuros se os Seus filhos não vierem adorá-Lo no tempo devido."



Estas últimas palavras foram gravadas em pedra e colocadas à entrada da igrejinha. Passaram-se mais de 400 anos, porém, quando os sinos da capela começam a tocar, as pessoas da aldeia são vistas subindo o morro a caminho da capela. Cada um leva na mão a sua lâmpada, pois ninguém quer que o seu cantinho fique às escuras.

– Expositor Cristão.

domingo, 18 de abril de 2010



Não julgueis pela aparência

Certo dia uma moça estava à espera de seu vôo, na sala de embarque de um Aeroporto.Como ela deveria esperar por muitas horas resolveu comprar um livro para matar o tempo. Também comprou um pacote de biscoitos. Sentou-se numa poltrona na sala vip do aeroporto, para que pudesse descansar e ler em paz.

Ao seu lado sentou-se um homem.Quando ela pegou o primeiro biscoito, o homem também pegou um. Ela se sentiu indignada, mas não disse nada. Ela pensou: "Mas que cara de pau. Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho para que ele nunca mais esquecesse".

A cada biscoito que ela pegava, o homem também pegava um. Aquilo a deixava tão indignada que não conseguia reagir. Restava apenas um biscoito e ela pensou: O que será que o abusado vai fazer agora? Então o homem dividiu o biscoito ao meio, deixando a outra metade para ela.

Aquilo a deixou bufando de raiva. Ela pegou o seu livro e as suas coisas e se dirigiu ao embarque. Quando sentou confortavelmente, numa poltrona, no interior do avião, olhou dentro da bolsa, e, para sua surpresa, o pacote de biscoito estava ainda intacto. Ela sentiu muita vergonha, pois quem estava errada era ela, e já não havia mais tempo para pedir desculpas.

O homem dividiu os seus biscoitos sem se sentir indignado, enquanto que ela tinha ficado muito transtornada, pensando estar dividindo os dela.

Quantas vezes, em nossa vida, nós é que estamos comendo os biscoitos dos outros, e não temos a consciência disto? Há quem proceda de forma muito diferente da que nós gostaríamos. Isso tira a nossa calma e nos dá a impressão de que ninguém gosta de nós. Raciocine claramente! Antes de concluir, observe melhor!

Talvez as coisas não sejam exatamente como você vê ou pensa!


"Não julgueis pela aparência, mas julgai segundo o reto juízo" - João 7.24.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

ONDE TEM FOGO TEM FUMAÇA



ONDE TEM FOGO TEM FUMAÇA

Num grave desastre em um garimpo de ouro, centenas de pessoas morreram no mesmo instante, e no mesmo instante chegaram às portas do céu, onde os anjos puseram-se a preencher um extenso questionário para cada um deles.

A coisa não andava, e o último da fila, cansado de esperar, resolveu bancar o esperto e gritou:
- Ouro no inferno! Acharam ouro no inferno!

Imediatamente todos saíram correndo para o inferno e ele ficou ali sozinho, o primeirão da fila. Então, ele olhou para as pessoas correndo para o inferno, olhou para os anjos, olhou para a fumaça que subia lá do inferno, olhou novamente para os anjos e, inesperadamente, largou o formulário no chão e foi atrás dos outros garimpeiros.

Um dos anjos gritou com ele:
- Ei, aonde você vai?
- Vou procurar ouro no inferno, respondeu ele.
- Mas, rapaz, é só um boato... e foi você mesmo quem o começou.
- Sei lá... onde tem fumaça tem fogo, disse o homem, e correu em direção ao fogo do inferno.




Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo.
Levítico 19.16

terça-feira, 13 de abril de 2010

FELICIDADE E PAZ





FELICIDADE, PAZ



FELICIDADE



§ Certo filósofo francês disse recentemente: "Todo o mundo está buscando loucamente a certeza e a felicidade."

§ Presidente da Universidade de Harvard disse: "O mundo está procurando uma religião em que possa crer e uma canção que possa cantar."

§ Um milionário do Texas confessou isto: "Pensei que com dinheiro pudesse comprar a felicidade, mas acabei miseravelmente decepcionado."

§ Famosa estrela de cinema exclamou: "Tenho dinheiro, beleza, fascinação e popularidade. Deveria ser a mulher mais feliz deste mundo, mas sou infeliz e miserável. Por quê?"

§ Um dos mais conspícuos líderes britânicos disse: "Perdi toda a vontade de viver e no entanto tenho de viver. Que é que acontece comigo?"

§ Certo acadêmico disse: "Tenho 23 anos. Já passei por experiências que fizeram de mim um velho e estou farto da vida."

§ Famosa bailarina grega de nossos dias disse: "Nunca tenho estado só, mas sinto que minhas mãos tremem, que os olhos se me enchem de lágrimas e que se me confrange o coração em busca duma paz e felicidade que jamais achei."

§ Um dos grandes estadistas do mundo moderno disse certa vez: "Estou velho e, para mim, a vida já perdeu todo encanto e significado. Estou pronto a saltar fatalmente para o desconhecido. O senhor poderá me dar um raio de esperança?"



Certo senhor foi consultar um psiquiatra e lhe disse: "Doutor, sinto-me vencido, sozinho e muito infeliz. O senhor me poderá ajudar?" O médico especialista lhe receitou que fosse ao espetáculo dum famoso circo, e visse e ouvisse um palhaço extraordinário que tinha a fama de fazer rir os mais tristes e desanimados deste mundo. O consulente respondeu: "Eu sou o dito palhaço."

Este nosso mundo materialista luta e se agita, e se debate na eterna busca da fonte da felicidade! Quanto mais conhecimentos adquire, menos sabedoria parece ter. Quanto maior for a segurança econômica em que vivemos, descobrimos avolumar-se mais dentro de nós o enfado e também o tédio.

Quanto mais gozamos dos prazeres mundanos, nos sentimos menos satisfeitos e contentes com a vida. Somos como o mar inquieto, encontrando precária paz aqui e quase nenhum prazer ali; e nada nos parece permanente e satisfatório. E assim continua a nossa busca! Os homens matam, mentem, roubam e lutam para satisfazer sua ânsia de poder, de prazeres, de riqueza, pensando que dessa forma alcançarão para si, e para a sociedade em que vivem, paz, segurança, contentamento e felicidade.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

UM CACHORRO MUITO INTELIGENTE


UM CACHORRO MUITO INTELIGENTE

Quando aquele açougueiro viu o cachorro entrando em seu açougue, logo o espantou pra fora, mas, em seguida o cachorro voltou. Ao ir espantá-lo novamente notou que ele trazia na boca um bilhete:

"Por favor, envie-me 12 salsichas e um quilo de carneiro, obrigado."

Junto com o bilhete havia dinheiro suficiente para pagar o pedido.

O açougueiro pegou o dinheiro e pôs as salsichas e o carneiro em uma sacola, e colocou-a na boca do cachorro (imaginando que o animal iria comer toda a carne imediatamente, mas, isso não aconteceu).

Impressionado, o açougueiro resolveu seguí-lo. O bicho desceu a rua até o cruzamento, depositou a sacola no chão pulou e apertou o botão para fechar o sinal, esperou pacientemente que o sinal se fechasse, pegou a carne e atravessou a rua indo a uma parada de ônibus.

No ponto de ônibus o cão sentou-se no banco e ficou esperando. Quando o ônibus chegou o cachorro foi até a frente para conferir o número e voltou para o seu lugar.

Outro ônibus chegou ele tornou a olhar. Certificou-se de que era o ônibus certo e entrou.

O açougueiro, sem poder acreditar no que estava vendo, também embarcou.

A certa altura, o cachorro se levantou, ficou em pé sobre as duas patas traseiras e com uma das patas dianteiras apertou o botão para saltar (tudo isso com as compras ainda na boca).

Ao descer do ônibus caminhou pela calçada, parou diante de uma casa modesta, pôs as compras no chão, abriu o portão, entrou, fechou o portão, foi até a porta da frente, ficou novamente em pé sobre as duas patas traseiras e, com a boca, tentou girar uma maçaneta redonda, mas a porta estava chaveada.

Visivelmente apreensivo, apertou a campainha.

Um cara enorme abriu a porta e começou a espancar o cachorro.

O açougueiro gritou com ele: -"Pelo amor Deus, homem, o que você está fazendo? Esse cachorro é um gênio."

"Gênio??? Esta é a segunda vez na semana que este cachorro estúpido esquece a chave!"



Não te espantes: mesmo que consigas continuamente a exceder todas as expectativas, alguns sempre estarão murmurando contra ti.




"Revestí-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de coração compassivo, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade, suportando-vos e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como o Senhor vos perdoou, assim fazei vós também. E, sobre tudo isto, revestí-vos do amor, que é o vínculo da perfeição" - Colossenses 3.12.-14.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

LIMGUA BÊNÇÃO DA MALDIÇÃO



LÍNGUA

Bênção, Maldição, Crítica, Mexerico, Murmuração, Mentira



MALEFÍCIOS E BÊNÇÃOS DA LÍNGUA



Uma mocinha declinou da corte que lhe fazia um jovem de reputação duvidosa. Este se vingou, caluniando a honra e inocência da menina, Por toda a pequenina cidade circulou o rumor malfazejo: "Você já ouviu o que ela fez? Quem pensaria isso?"

Ninguém, entretanto, perguntava: "Será verdade isso?" A jovem notou que um grupo de pessoas falando animadamente, quando a viam chegar logo se calavam. Afinal ela perguntou a alguém o que era que havia. Assim veio a saber de tudo. Com isso ficou tão assustada, que não saia mais de casa, e retirada em seu quarto se pôs meditativa e ensimesmada até que anoiteceu em seu espírito. E assim, privada da razão, lançou-se num rio e se afogou.

Quem é o culpado dessa tragédia? Aquele jovem que pôs em circulação a calúnia. Sim, foi aquele rapaz! E quem mais? Todos aqueles respeitáveis senhores e senhoras que tão ansiosos estavam por indagar: "Você já ouviu?..."

Mais triste ainda é outro caso:

Faz alguns anos devia ser executado, em uma grande cidade comercial, um ladrão e assassino. Rogou decididamente que, antes de ser executado, pudesse falar com seu antigo chefe, um comerciante rico e muito considerado. Se bem que isso lhe fosse muito desagradável, o comerciante satisfez o desejo de seu antigo empregado. Ao chegar à cela do condenado, começou:

– Pobre infeliz, como foi possível que cometesse tamanho crime? Nunca eu imaginaria que chegasse a esse ponto!...

Mas o antigo empregado respondeu:

– É por isso mesmo que eu lhe desejava falar. Só queria lhe dizer que o senhor é culpado de eu ter que morrer assina. O que sou agora tornei-me pelas conversas levianas que tinha que ouvir quando, em sua casa, eu servia a visitantes ilustres. Ali escarneciam da minha fé no Deus vivo, na vida futura e no juízo divino, de tal modo que me tornei descrente. Com isso privaram-me do apoio que me mantinha moralmente ereto. Assina fiquei sem a força contra as tentações que me assediavam. E assim resvalei mais e mais...

É verdade que nem sempre nossa língua perpetra males tão graves. Mas será que nossa fala é sempre isenta de todo mal? Em casa outro dia prometemos mutuamente não falar mais dos outros, especialmente em sua ausência. Ficamos assustados com o número de vezes que um de nós teve que lembrar ao outro a nossa promessa!

O missionário Golze conta que, anos atrás, ficou conhecendo um homem possuidor de grande senso de justiça. Um aspecto de sua vida especialmente impressionara o missionário. Ele nunca tolerava que em sua presença se falasse mal de um terceiro. Mal começava alguém uma conversa dessas, e o homem lhe dirigia três perguntas:

A primeira era: "O senhor tem plena certeza disso que está dizendo?" Na maioria dos casos a pessoa assim interpelada, respondia: "Bem, naturalmente não tenho certeza absoluta. Mas a Sra. X me contou, e ela ouviu do Sr. Y, que ouviu de alguém que sabe do caso."

"Meu amigo", dizia então, "não volte a falar nesse assunto a ninguém, em hipótese alguma!" Se a pessoa respondia: "Sim, eu tenho certeza; eu mesmo vi, ou até ouvi da própria boca dele"; então o homem fazia a segunda pergunta, que era: "O senhor já falou pessoalmente com essa pessoa, dizendo-lhe que se escandalizou com sua conduta, ou avisando-a que tal coisa dela se diz, ou foi o senhor muito covarde para isso fazer?"

A resposta na maioria das vezes era: "Isso naturalmente não fiz ainda." "Mas é o que o senhor devia fazer! Seria bom que falasse com ele primeiro, pois o caso diz respeito a ele." Se alguém dissesse: "Não tenho coragem para falar com a pessoa, é muito penoso para mim"; e então vinha a terceira pergunta: "O senhor quer que eu fale com a pessoa, e lhe diga o que o senhor acaba de me dizer dela?" Tal coisa naturalmente ninguém desejava.

E assim meu amigo ficava livre de ouvir muito disse-que-disse, pois ninguém que tivesse ido a ele para falar de alguém voltava segunda vez.

Ah, se pudermos aprender a aplicar esta receita! Muita infelicidade será então evitada.

Dizia Lutero: "Seja a tua boca uma boca do Espírito de Cristo!"

– Graft und Licht.



TERRA DA FOFOCA



O irmão já ouviu falar da Terra da Fofoca? Não? Pois é de admirar, porque não está muito distante. Fica situada junto à Baía da Falsidade, onde a velha Senhora Boato tem sua residência.

A Terra da Fofoca não fica longe de quem quer ir lá: a Ociosidade o levará em menos de uma hora. A Estrada dos Maldizentes é muito popular, e a maioria das pessoas que visitam a Terra da Fofoca, eles a preferem por ser asfaltada. Contudo, há algum perigo, porque quase todos os visitantes, tarde ou cedo, caem na Baía da Falsidade, cujas águas são muito sujas por receberem os detritos de diversas povoações.

A estrada passa pelo túnel do ódio, sendo a rua principal chamada "Dizem", terminando numa grande praça por nome "Ouvi Dizer". Muitas pessoas Viciadas passam ali horas esquecidas, sendo acariciadas pelas brisas da Baía da Falsidade conhecidas pelo nome de "Não Conte Nada". No centro da cidade está o "Parque das Histórias". É um recinto perigoso, não sendo raros os crimes de morte.

As últimas vítimas foram um homem chamado "Bom Nome" e uma senhora conhecida pelo apelido de "Reputação". Os atacantes quase sempre se escondem na Vila da Difamação, um lugarejo onde governa certo indivíduo chamado "Orgulho Invejoso". Este é um corcunda horripilante, mas por ter certas maneiras atrativas, consegue ganhar algumas amizades – principalmente daqueles que preferem viver na Terra da Fofoca.

A estrada "Dizem", apesar de bem freqüentada, é muito perigosa; muitas pessoas têm sido atacadas ali e deixadas ao lado muito maltratadas. Nos esquecíamos de mencionar que esta estrada atravessa uma colina chamada "Remorso", a qual, apesar de regada com lágrimas abundantes, produz frutos muito amargos. Ao lado encontra-se o cemitério onde estão sepultadas muitas pessoas que por descuido se aproximaram daquela terra de maldição. Evitem, pois, a Terra da Fofoca.

– Aurora Evangélica.



"NAQUELES DIAS ... HOUVE UMA MURMURAÇÃO"



Também hoje há muitos murmuradores, eternos descontentes e pessimistas. Vejamos algumas ilustrações muito interessantes:

Pessoas há que estão sempre "sem sorte". O tempo está sempre diferente do que desejariam. Um pastor se encontrou um dia com um desses homens, lavradores que têm culturas várias.

Era um dia chuvoso, e ele disse:

– Seu Neves, esta chuva é boa para o seu feno crescer!

– Sim, talvez seja; mas vai fazer mal para o trigo. Vai estragar a colheita!

Poucos dias depois, quando o Sol brilhava, e o pastor lhe disse:

– Que bom para o seu trigal, não?

– Sim, é verdade, mas isto é péssimo para o centeio. Este requer tempo frio.

De outra feita, numa manhã fria, encontrou-se com seu vizinho e disse:

– Que belo tempo para o seu centeio, seu Neves!

– Sim, mas é o pior que pode haver para o trigo e o feno. Eles precisam de calor, para crescer. – Dr. Todd.

– Muitos há que são como aquele lavrador, que queria Sol para o seu trigo, e Chuva para o seu feno, tudo ao mesmo tempo. – Bowes.



OS PERIGOS DA MURMURAÇÃO



Há um relato de César, que, tendo preparado um grande banquete para os seus nobres e amigos, aconteceu que o dia marcado estava tão chuvoso, que nada se pôde fazer. O imperador ficou tão aborrecido e encolerizado, que ordenou que todos os que tivessem arco, atirassem suas setas contra Júpiter, seu deus principal, como desafiando-o por causa do tempo chuvoso.

Quando fizeram isso, é claro que as setas não alcançaram o Céu, caindo-lhes sobre a própria cabeça, de maneira que muitos ficaram tristemente feridos.

Assim se dá com todas as nossas murmurações, que são outras tantas setas atiradas contra o próprio Deus; voltarão a cair sobre o coração dos queixosos. Por isso, é melhor ficarmos calados, do que murmurarmos. – T. Brooks.

Calcula-se que não menos de um milhão dos filhos de Israel pereceram no deserto, por causa de suas murmurações. – Bowes.



O FOGO SE APAGA

Prov. 26:20



O fogo que não é ativado logo se extingue. Quão verdade é isso com relação ao fogo da maledicência. Se um pouco de diz-que-diz-que chega ao seu conhecimento, e você não o passa adiante, ele morrerá com você. Se você o passa, está ativando o fogo e pondo combustível que poderá queimar alguém e chamuscar a muitos. E talvez as mãos que passam adiante o boato e são por isso mesmo chamuscadas, poderão na realidade sofrer perda até maior do que a pessoa cuja vida está sendo queimada.

Conta-se que Sofrônio, quando sua filha Eulália desejou visitar a tagarela Lucinda, não desejou dar-lhe consentimento. Então perguntou Eulália:

– Por que não? Julga-me muito fraca. De que maneira poderá ela fazer-me mal?

O velho e sábio Sofrônio tirou da lareira um carvão, e trazendo-o fora para Eulália, sua bela filha, disse:

– Toma-o em tuas mãos.

Eulália se encolheu horrorizada, recusando-se a pegar o carvão.

– Mas ele não pode queimar você – exclamou o pai.

– Sim, eu sei. Não me pode queimar mas pode me sujar.

Isto a fez ver a realidade. Há sem dúvida um certo sentido em que muita coisa que suja é pior que se queimasse. Uma mão queimada não suja outra mão que a aperte, o que não ocorrerá com uma mão suja.



O FRUTO DAS CRÍTICAS



Conta-se que certa moça inteligente e viva, que apreciava muitíssimo todas as obras de arte, pediu ao conhecido e admirado caricaturista inglês Hogarth que lhe ensinasse a arte de traçar caricaturas.

– Não; não deve desejar conhecer esta arte. Não trace nunca uma só caricatura. Digo-lhe com imensa mágoa que, pelo uso contínuo da arte de caricaturar tudo e todos, perdi o sabor da verdadeira beleza, porque só vejo rostos desvirtuados e coisas fora da proporção...

A crítica e a prática dos juízos temerários são a arte da caricaturação moral que mata nas almas que a praticam o senso da bondade.



CRÍTICA



Um homem que gostava muito de criticar os cristãos chegou um dia à oficina de um ferreiro, criticando as fraquezas de diversos cristãos.

O ferreiro, que era cristão, escutou-o sem dizer palavra alguma. Quando então, por fim, o homem calou-se um momento, perguntou o ferreiro:

– Você já leu alguma vez a Bíblia?

– Naturalmente, respondeu o homem.

– Então, também leu a parábola do homem rico e Lázaro?

– Naturalmente, respondeu de novo o homem.

– Então, deve lembrar-se dos cachorros da parábola?

– De certo, mas que é deles?

– Os cachorros não fizeram outra coisa senão lamber as chagas do pobre Lázaro; parece-me que você está fazendo a mesma coisa, porque só está procurando as fraquezas dos cristãos.

O homem crítico calou-se.



NÃO JULGUEIS PARA QUE NÃO SEJAIS JULGADOS – O JUÍZO



Alan Isaac viajava em direção a Meca quando foi alcançado por um desconhecido, caminhando juntos por toda a tarde daquele dia.

– Você conhece o governador de Meca? – perguntou-lhe o desconhecido.

– Não. Nem o desejo conhecer. É homem de coração duro e tem cometido muitos crimes. Tenho ouvido isto de algumas pessoas que já sofreram as suas maldades.

No dia seguinte chegaram a Meca e, pouco tempo depois de se separarem, Alan Isaac era preso e levado ao calabouço. Quando foi conduzido ao tribunal disse que ignorava os motivos de sua prisão, mas teve a grande surpresa de se encontrar face a face com o companheiro de viagem, o próprio governador de Meca.

– Antes de alcançá-lo na viagem, disse o governador, me haviam dito que caminhava para Meca o maior bandido desta nação, e por isso mandei-o prender para que seja enforcado.

– Senhor, gemeu Alan Isaac, pode julgar um homem sem provas e condená-lo à morte? Sem dúvida irá condenar um inocente.

– Não. Já estudei as acusações e verifiquei que elas são falsas. Seu crime é um único, exatamente aquele que, praticado por mim, poderia levar você à forca: você acreditou e propalou as acusações ouvidas contra mim sem as verificar. E você condenou à morte moral um homem justo e reto. Por este crime você deveria ser enforcado, mas eu perdôo a você.

Alan Isaac, beijando a terra, saiu do tribunal pensando em quantas forcas seriam levantadas para os que ouvem e proclamam o mal contra o caráter do próximo sem outra desculpa senão o perverso desejo de que os fatos fossem verdadeiros. – O arquivo da ADCA.



VER AMBOS OS LADOS ANTES DE JULGAR

S. João 7:24



Um dos costumes mais comuns nas pessoas, é o de julgar antes de fazer a devida averiguação. Esse hábito redunda muitas vezes em uma maneira de tratar injusta e cruel, corno se verifica num incidente ocorrido nos princípios da Segunda Guerra Mundial.

Um rapaz de boa aparência e vestido à paisana estava numa cabina telefônica, pedindo uma ligação. Fora, aguardando sua vez, havia vários soldados, que ficaram cada vez mais impacientes e ruidosos à medida que passavam os minutos. Suas observações acerca do estranho na cabina foram sendo feitas mais alto e tornaram-se mais pesadas. Afinal, o jovem pendurou o fone e saiu. Ao fazer isso, foi rudemente empurrado e ridicularizado por não estar no serviço. "Você deve ter arranjado uma boa história para evitar ser sorteado", gritou-lhe um. "Você é um covarde!" berrou outro.

O rapaz não se defendeu, mas seu rosto mostrou a mágoa que sentia ante as malévolas observações desses homens. Foi retirar-se e os soldados notaram pela primeira vez que a manga esquerda do paletó estava vazia. O silêncio da confusão apoderou-se do grupo ao compreenderem quão cruelmente injustos haviam sido seus juízos contra um jovem que já dera um braço por seu país.

Esses jovens soldados não eram sádicos profissionais. Não encontravam um prazer mórbido em ferir outros. Estavam simplesmente julgando "segundo a aparência". E foi demasiado estreita sua visão! Ao verem mais do quadro completo, mudaram de juízo.



A MENTIRA



Em uma classe da Escola Dominical, o instrutor anunciou que no domingo seguinte trataria da mentira.

Como preparação a este tema, disse: "Eu lhes aconselho que leiam cuidadosamente o Capítulo 17 do Evangelho Segundo S. Marcos." Ao chegar o referido dia, começou assina seu discurso:

– Como preliminar ao estudo que vamos fazer, rogo que todos aqueles que tenham lido o capítulo que lhes recomendei, levantem a mão.

Todos os congregados levantaram a mão. Um sorriso aflorou nos lábios do instrutor, e este continuou:

– Está bem; sinto-me satisfeito, porque tenho ante mim o auditório mais escolhido para falar sobre a mentira. O Evangelho Segundo S. Marcos, tem somente 16 capítulos. – E. Angurell.



A MENTIRA



Do topo duma montanha na Suíça desprende-se uma pequena bola de neve e inicia vagarosa descida, crescendo ao rolar e aumentando de velocidade ao crescer, arrastando consigo massas imensas de neve e gelo, até se arremessar estrondeante sobre a pacífica aldeia situada na planície, onde casas e habitantes são sepultados sob uma avalancha imensa. A causa de toda essa perda de vidas e de propriedades é uma bola de neve.

A princípio a mentirinha, a pequena calúnia, o pequeno acesso de ira, o insignificante desvio da retidão perfeita – quão pequeno e sem conseqüência parece cada um! Ninguém o nota a princípio, mas, assim como o círculo provocado por uma pedrinha jogada nas plácidas águas de um tanque, torna-se cada vez maior, à medida que avança. – Tarbell.



GUARDEMO-NOS DA HIPOCRISIA - Luc. 12:1



A palavra hipocrisia quer dizer fingir, simular; parecer uma coisa diversa do que é realmente. Nos primitivos tempos, esse termo se aplicava aos atores de teatro da antiga Grécia – pessoas que muitas vezes usavam máscara ao desempenharem sua parte.

Algumas das mais severas advertências de Cristo foram dirigidas contra a hipocrisia. Jesus acusou os fariseus de serem hipócritas, porque fingiam ser zelosos pela causa de Deus mas em realidade estavam trabalhando contra ela.

Cristo pede a Seus seguidores que sejam cristãos não só em público, mas em particular, não apenas quando estão sendo observados.

Na antiga Roma, os hábeis escultores e os gravadores em pedra gravavam as palavras sine cera em seus trabalhos. Segundo a lenda, o cinzel de escultores hábeis escorregava por vezes acidentalmente, cortando linhas não intencionais na pedra. Para encobrir esses erros, artesãos menos honestos arranjaram o truque de encher esses lugares prejudicados com cera. Então vendiam o produto como perfeito. Os melhores artistas, porém – os honestos recusavam-se a empregar a cera. As palavras sine cera (sem cera), de onde vem nossa palavra sincero, afirmavam que o produto era perfeito como parecia.

terça-feira, 6 de abril de 2010

O USO INCOSEQUENTE DA LINGUA


O Uso Inconseqüente da Língua


Mesmo no meio da igreja, nos deparamos com situações no mínimo vergonhosas, problemas comuns àqueles que não conhecem o Senhorio e amor de Deus tem invadido o seio da igreja e grandes brechas são abertas, o maligno não perde a oportunidade e entrar; seu objetivo principal é a destruição da moral e do bom nome que deve ser comum à casa do Senhor. A conseqüência se mostra no testemunho digno dos filhos das trevas.
Um coração insensível à voz do Espírito Santo é um dos principais fatores que levam os homens a viverem uma vida comum, espelhada nos costumes e ventos que sopram sobre a sociedade em geral. A condição de “separados ou chamados” para o Senhor, toma aparência de mais uma das muitas teorias pregadas nos templos cristãos, que jamais, são colocadas em práticas.
O “amar o próximo como a si mesmo”, no dia-a-dia agrupa-se entre as muitas hipocrisias vividas pelo povo que teimam em intitular-se “do Senhor”. Na verdade, as leis que prevalecem, remontam aos tempos anteriores ao Senhor Jesus, quando a nação escolhida tinha sobre si uma sentença que afirmava:

“Dente por dente, olho por olho...”(Ex 21.24,25).

A principal arma usada pelos gladiadores crentes, está no seu próprio corpo e chama-se LÍNGUA! É uma arma muito perigosa, que corta na profundidade da alma e traz sobre aqueles que a usam inconseqüentemente, o extremo da condenação eterna.(Mc 3.29).

A seguir e veja alguns dos muitos pecados cometidos pelo uso inconseqüente da língua e suas conseqüências diante do Deus todo poderoso.

a) Difamação:

”A pessoa que diz mentiras (difama) a respeito dos outros e tão perigosa quanto uma espada...” (Pv 25.16) Veja ainda: Lv 19.16 e Pv 16.28-30

O Dicionário Aurélio a define como:
1- “Tirar a boa fama ou o crédito a; desacreditar publicamente; infamar, detrair, falar mal.”
2- “Imputar a (alguém) um fato concreto e circunstanciado, ofensivo de sua reputação, conquanto não definido como crime.”

A difamação, é crime contra a honra, previsto no Código Penal Brasileiro. Infelizmente, nos deparamos com estes criminosos em grande quantidade dentro das igrejas, e pior, muitos são líderes!
E diante de Deus um pecado:
”Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Aquele que fala mal do irmão, ou julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; ora, se julgas a lei, não és observador da lei, mas juiz.” Tg 4.11
”Aquele que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho... Quem deste modo procede não será jamais abalado.” (Sl 15.3,5)

Uma recomendação para as pessoas que congregam em igrejas, onde esta prática é comum, iniciando-se no líder e estendendo-se à mais simples ovelhas, é que abandone este povo!
Não é tempo de andarmos em meio a um povo que não constituíram Deus como Senhor absoluto. Portanto, procure igrejas Santas com líderes segundo o Espírito Santo.
Jesus diz:
“Deixai-os: são cegos, guias de cegos... cairão ambos no barranco.” (Mt 15.14)

Os Servos do Senhor, devem primar pelos santos padrões ditados, e serão possuidores da vitória eterna.

b) Calúnia:

”Nos últimos dias sobrevirá tempos difíceis; pois os homens serão... caluniadores... Foge também destes” (2Tm 3.1-5)

O Dicionário Aurélio a define como:
1- Difamar, fazendo acusações falsas, Mentira, falsidade, invenção.
2- (Jur.) Atribuir falsamente a (alguém) fato definido como crime.

A Calunia pode ser feita através da mentira, falsidade e invenção contra alguém. O Código Penal Brasileiro prevê penas contra os caluniadores.

Não é de admirar que, em muitas igrejas os caluniadores não sofre qualquer ação disciplinar, e por isso o mal se avoluma, pois o caluniador é assim estimulado na sua tarefa maligna e destruidora dos valores alheios. Outros da mesma índole tem prazer em relembrar, comentar e espalhar fraqueza, imperfeições e pecados a outros, servindo-se da língua.
A Bíblia condena a calunia:
”Não dirás falso testemunho contra o teu próximo” (Ex 20.16
Este mandamento protege o nome e a reputação do próximo. Ninguém deve fazer declarações falsas a respeito do caráter ou dos atos de outra pessoa. Devemos falar de modo justo e honesto a respeito de quem quer que seja.
”Não espalharás notícias falsas... Da falsa acusação te afastarás..." (Ex 23.1,7)
”Seis cousas o Senhor aborrece... testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre os irmãos.” (Pv 6.16,19)
”A falsa testemunha não fica impune, e o que profere mentiras perece”(Pv 19.9)

Conhecedores da gravidade desta situação, é necessário que o Servo do Senhor se aparte de toda forma de Calúnia e que procure viver em santidade.

c) Boato:

”Não tem eles sinceridade nos seus lábios; o seu íntimo e de todo crimes; a sua garganta é sepulcro aberto, e com a língua lisonjeiam (adulam).” (Sl 5.9)

O Dicionário Aurélio o define como:
- “Notícia anônima que corre publicamente sem confirmação. balela, rumor".

Com certeza é uma obra que procede do coração maligno. E o diabo usa de seus demônios para entrarem nas igrejas e despertarem as pessoas a usarem suas línguas para esta prática.
Se você não tem certeza de um fato, qual a necessidade de espalhá-lo?
”Não espalharás notícias falsas...” (Ex 23.1)
é a determinação do Senhor para seu povo!

Quanto aos Mexeriqueiros, são condenados pela Bíblia em seu agir. E se continuarem nesta prática, pouco importa a condição de membro de uma igreja, ou mesmo, o cargo de líder ou os possíveis dons concedidos por um espírito de engano. O fim destes é a condenação eterna!

d) Murmuração:

”...As vossas murmurações não são contra nós, e sim contra o Senhor.” (Ex 16.8)
”Todos os filhos de Israel murmuraram... Disse o Senhor... Até quando me provocará este povo... Com pestilência o ferirei, e o deserdarei...” (Nm 14.2,11,12)
”Não murmureis como alguns murmuraram, e foram destruídos pelo exterminador.” (1Co 10.10)

O Dicionário Aurélio a define como:
1- Censurar ou repreender disfarçadamente e em voz baixa.
2- Dizer mal; maldizer; conceber mau juízo
3- Falar (contra alguém ou algo); criticar
4- Conversar, difamando ou desacreditando.
5- Soltar queixumes; lastimar-se em voz baixa; resmungar, resmungar
6- Dizer mal de alguém; apontar faltas; conceber mau juízo.

Esta é uma prática muito comum entre os cidadãos da Nova Canaã, vemos, que desde os primórdios do povo separado por Deus, que este pecado encontrou lugar nas vidas e no decorrer dos milênios continua tão praticado quanto antes. É um grande instrumento nas mãos do diabo e muitos se têm sujeitado a esta prática, resumindo: Servem ao diabo.
Os praticantes desta afronta ao Senhor, com certeza não herdarão o paraíso como morada eterna. Na caminhada dos Israelitas, nos é mostrado o rigor com o qual são tratados tais homens. (Nm 14.27-38; 1Co 10.5-10; Hb 3.10-18)

Paulo escreve aos de Corinto e explica que Deus ordenou o seu julgamento sobre Israel por sua desobediência e incredulidade, para que isso servisse de advertência a todos os servos do Senhor da atualidade e para aqueles que ainda hão de serem chamados (1Co 10.11).
”Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo.” (Hb 3.12)
No deserto ficaram praticamente todos os que saíram do Egito, fracassaram na obediência; este fato é uma advertência, para que os caminhos trilhados por eles, não sejam os mesmo trilhados pela igreja hoje.
É preciso voltar-se para o Senhor, excluindo da vida todas as práticas contrárias ao Seu querer, inclusive a “murmuração” e observarmos: “Sedes santos como o Senhor é santo” (Rm 12.1,2)

A Palavra do Servo de Deus:

a) Uma palavra agradável, temperada:

”A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um” (Cl 4.6)

Paulo aconselha aos de Colossos a proferirem palavras exclusivamente agradáveis e temperadas ou equilibradas. Assim deve ser a conversa do Filho de Deus, agradável, cativante, amável, graciosa e acima de tudo verdadeira. Esta linguagem origina-se na graça de Deus, só é possível desenvolvê-la, quando o homem encontra-se cheio, trasbordante do Espírito Santo.
”De boas palavras transborda o meu coração... nos teus lábios se extravasou a graça; por isso Deus te abençoou para sempre.” (Sl 45.1,2)

b) Vigiando no falar e no agir:

”Ordena e ensina... Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, tornar-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza.” (1Tm 4.11,12)

Quão lamentável é olharmos as igrejas e contemplarmos a indiferença com a qual o Senhor é tratado. Seus mandamentos já não são verdadeiramente observados; e o mundo entra, a aparência é semelhante aos praticantes da vontade da carne.
”Esmurro o meu corpo, e o reduzo à escravidão, para que tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado.” (1Co 9.27)
”Vejo que este que passa sempre por nós é santo homem de Deus.” (2Rs 4.8,9)
A língua encontra-se contaminada pelas muitas gírias e expressões indignas, na aparência perfeitamente iguais ao mundo; longos cabelos nos homens, mulheres tosquiadas, tatuagens, piercings e a vestimenta segundo a moda ditada pelo diabo!
Como serão luz, estes que insistem na aparência das trevas?
Como serão reconhecidos a exemplo de Eliseu?

c) Língua segundo o Espírito de Deus:

”Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios” (Sl 141.3)
”E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus..."(Sl 40.3)
”Habite ricamente em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos e hinos e cânticos espirituais, com gratidão, em vossos corações. E tudo que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus.” (Cl 3.16,17)

As nossas palavras não podem ser jogadas ao vento, necessitam serem sérias, cheia de unção.
Segundo este princípio, tornar-se impossível que o Servo compartilhe as mesmas conversas imundas, eróticas ou impróprias, conte as mesmas anedotas. Resumindo, “Não se assenta na roda dos escarnecedores!”

“A boca do justo é manancial de vida...” (Pv 10.11)

O controle de nossa língua é um dever!
Sermos cheios do Espírito Santo, é a única forma de servirmos verdadeiramente a Deus.


Amados do Senhor.
Agora temos verdadeiramente consciência que só podemos combater o mau uso da língua, quando nos alimentamos da Palavra e nos deixamos dominar pelo Santo Espírito de Deus. Afinal, nosso reino, nossa cidadania é celestial e como tal, nossa vida deve refletir os costumes do Reino da Verdade. Jamais, deixando-nos contaminar pelos costumes e práticas que o diabo sabia e dissimuladamente tem implantado em meio à sociedade.

Somos separados para vivermos segundo os princípios eternos do Senhor Deus!

sábado, 3 de abril de 2010

DEUS SABE O QUE FAZ

"DEUS SABE O QUE FAZ"

O Talmude relata uma historia muito interesante:
Houve um rabino muito dedicado, que teve que abandonar a sua terra por motivos particulares. e assim, peregrinou por regiões inospitas.

Levava consigo um candeeiro para estudar a leia noite; uma galo que lhe servia de despertador; e para não andar a pé, ia montado em um burrinho.

chegando a uma pequena aldeia, procurou um lugar para poder passar a noite e repousar da cansativa viagem, mas ninguem quis dar abrigo a um estranho.

Desolado, o rabi procurou uma pousada em um bosque dos arredores daquela aldeia, e debaixo de uma frandosa árvore; acendeu o candeeiro,fes suas preces e iniciou a leitura da lei, mas uma vento forte apagou o candeeiro.

O que faser? "Deus sabe o que faz" , e, assim,procurou dormir.
Ao amanhecer, verificou,compugido,que,durante a noite.um lobo devorara o galo, e um leão,o jumento " Deus sabe o que faz" ...
balbuciou o rabino.

Dirigiu-se então, a aldeia que lhe recusara hospedagem para ver se arranjaria alguma coisa; mas; que horror! ali não havia ninguem. Tudo fora saqueado,com corpos estendidos por todas as partes.Que teria acontecido?

Ah! uma tribo inimiga descera das montanhas e durante a noite assaltara e liquidara aldeia.
Então, pensou o rabino:"Se eu tivesse dormido na vila,teria morrido com os outros; se o candeeiro tivesse ficado aceso durante a noite, ter-me-iam achado; se galo tivesse cantado ou o burro zurrado,eles revelariam a minha presença e a esta hora estaria morto".

Portanto, "Deus sabe o que faz."
Tudo em nossa vida e vontade de Deus,muitas veses nos não entendemos o que esta acontecendo..
porque disso..ou porque daquilo....
mas o Senhor que nos conheçe e sabe oque e melhor para nos.
e no tempo dele nos dar a vitoria..

Pr Edenisio Moritz.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

A TARTARUGA E O ESCORPIÃO

A TARTARUGA E O ESCORPIÃO
O escorpião estava querendo atravessar um rio,mas não sabia nadar.Ele ficou ali horas e horas procurando uma ponte, um galho de arvore, qualquer coisa que podesse usar pra atravessar o rio. Mas naõ tinha nada; nenhuma coisa nem um barquinho, nenhuma canoa. Enta~ele viu do lado uma tartaruga e se aproximou dela.
Quando a t5artaruga viu o escorpião se aproximando com aquela cauda verguida aquele ferrão
preparado a tartaruga se recolheu no casco.O escorpião chegando lhe disse "Não tenha medo,dona tartaruga.Eu so queria conversar um pouquinho com a senhora quero ser seu amigo, venha aqui fora? A tartaruga respondeu de jeito nenhum. Voçe e uma criatura traiçoeira. Se eu for ai voçe vai aplicar seu ferro~es em mim. E seu veneno e suficiente e forte para matar ate um elefante". E o escorpião respondeu. " Não, dona tartaruga. Não me leve a mal, eu sei que tenho uma pessima reputação mas preciso de um favor seu. Eu tenho que atravessar este rio, mas não sei nadar. E sei que asenhora nada muito bem; vai de la para ca... Assim se senhora pudesse me faser esta gentilesa eu subiria no seu casco, a senhora atravessaria o rio e me deixaria na outra margem.
A tartaruga que tem centenas de anos de vida e não e boba , disse"Escorpião, voçe pensa que eu nasci ontem? Eu tenho certeza que se eu colocar a minha cabeça para fora e se eu te fizer este favor, voçe vai me aplicar o seu ferrão e me matar". O escorpião disse." Que e isso que ideia a senhora esta fasendo de mim! Eu preciso somente de uma favor. Se eu te aplicar o ferrão, eu estarei aplicando este ferrão contra mim mesmo porque se a senhora morrer, eu tambem morrerei.Se a senhora s erio, eu tambem me afogarei porque eu não sei nadar.Então, confie em mim, dona tartaruga. Eu so preciso desta gentilesa. Me leve do outro lado,por favor. Eu vou ficar lhe devendo este beneficio o resto da vida. O que senhora precisar de mim, pode contar. faça-me apenas esta gentilesa".
A tartaruga ficou pensando, pensando, "E, não tem logica. Se ele me aplicar o ferrão, eu morro e le tambem morre porque ele não sabe nadar. Eu acho que não custa nada faser esse favor". Ela saiu do casco e disse " Esta bem, senhor escorpião. Suba ai nas minhas costas". E o erscorpião, com a cauda levantada e aquele ferrão assustador, foi subindo pela traseira da tartaruga e foi ate o topo do casco. Lentamente , a tartaruga foi descendo a margem do rio eo escorpião la em cima, " Muito obrigado, dona tartaruga. Muito obrigado pelo favor que senhora vai me faser". E a tartaruga " De nada". Ela foi descendo ate que encontrou a agua e começou a nadar com o escorpião em cima do casco. A tartaruga nadava e nadava para alcançar a outra margem do rio. Mas o escorpião começou a olhar para o pescoço da tartaruga e ficou pensando, "Que vontade de dar uma ferroada. Eu não estou conseguindo controlar a minha cauda". E a tartaruga inocente , nadando ,nadando e nadando; pensando que estava prestando um favor ao escorpião.
De repente, a tartaruga da uma grito, " Ai, o que e isso?!" Voçe me ferroou e o seu veneno esta em mim. Porque voçe fes isto,escorpião? eu estou te prestando um favor e agora eu vou morrer. O que e pior: voçe tambem morrera. O escorpião disse " Desculpe, dona tartaruga. Mas esta e a minha naturesa. E so isso que eu sei faser".
A tartaruga morreu e o escorpião tambem submergiu naquele rio pantanoso.
esta ilustração fala de nosso relacionamento com as pessoa,muitas veses voçe fas o mal para alguem, mas saiba que voçe vai receber ele de volta ,pois tudo que voçe planta colhe.
Tambem quando voçe pratica a mal contra outras pessoas, e acha que voçe esta em vantagem, mas siba que aquele mal tambem te condenara um dia.
se não for aqui sera no juiso final.
tem muita gente que ainda naõ abandonou a velha naturesa de pecado, e com o escorpião so sabe faser o que sempre fes , tentar ferrar ao proximo....
Mas tudo que tu faser ao teu proximo saiba que Deus o pai lhe dar em dobro...